Carmen Pigem terminou os seus estudos na Escuela Técnica Superior de Arquitectura del Vallès em 1987 e, desde 1988, trabalha com Rafael Aranda e Ramon Vilalta, agora com o nome de RCR ARQUITECTES na sua cidade natal Olot. São Prémio Nacional de Cultura em Arquitetura 2005 da Generalitat Catalunya, Chevalier de l'Ordre des Arts et des Lettres 2008 de la République Française, Membros Honorários do AIA American Institute of Architecture 2010, Prémio Internacional 2011 "Belgian Building Awards" e Membros Honorários do RIBA Royal Institute of British Architects 2012. Desde 1989, são arquitetos assessores do Parque Natural da Zona Vulcânica da Garrotxa e ensinaram Urbanismo e Arquitetura Paisagista (1989-2001, Vilalta) e Projetos (1992-2004, Pigem), tendo escrito ensaios sobre arquitetura e paisagem. Foram distinguidos em diferentes concursos internacionais (os últimos, o Parque del camino condal em Barcelona, a Mediateca Waalsekrook na Bélgica, o Museu Soulages em França, o Crematório de Hofheide na Bélgica e The Edge Business Bay no Dubai) e receberam distinções nas obras, entre as quais se destacam três obras finalistas nos prémios Mies Van der Rohe da União Europeia. Algumas das obras premiadas foram exibidas em diferentes eventos (o último, Global Ends na Toto Gallery.Ma de Tokyo) e agora publicadas em diferentes monografias, a última "El Croquis", Nº 162 (IV), RCR Arquitectes 2003-2012. Abstracción Poética, "AV", N.º 137, "El Croquis", N.º 138 (V), RCR Arquitects 2003-2007 Los atributos de la naturaleza, "RCR" 3C Design, Coreia
Nascido em Navarra em 1957, Francisco Mangado é arquiteto pela Escuela Superior de Arquitectura da Universidade de Navarra, onde é professor desde 1982. No campo do ensino, foi também professor convidado na Graduate School of Design da Universidade de Harvard. Foi também Eero Saarinen Visiting Professor of Architecture na Escola de Arquitetura da Universidade de Yale. Mangado é também professor de Projetos no Mestrado em Design Arquitetónico, professor extraordinário de Projetos na Escola de Arquitetura da Universidade de Navarra e professor convidado na École Polytechnique Fédérale de Lausanne. Em junho de 2008, promoveu a Fundación Arquitectura y Sociedad, que trabalha para fomentar a interação da arquitetura com outras disciplinas da criação, pensamento e economia. Paralelamente à sua atividade académica e à sua dedicação aos programas da Fundação, tem trabalhado como arquiteto do seu estúdio em Pamplona.
Graças a este trabalho profissional, recebeu, entre outros, o Prémio de Arquitetura Andrea Palladio, o Prémio Thiene de Arquitectura, o Prémio Architécti, o Prémio CEOE e o Prémio FAD, o Primeiro Prémio na XX edição dos Prémios de Urbanismo, Arquitetura e Obras Públicas 2005, atribuído pela Câmara Municipal de Madrid, e também o Prémio Saloni de Arquitetura 2007, o Grande Prémio Enor de Arquitetura 2007, assim como o Primeiro Prémio de Arquitetura da COAL 2007. O Pavilhão da Espanha na Expo Zaragoza 2008 recebeu os seguintes galardões: Primeiro Prémio na VII edição de Cerámica de Arquitectura ASCER em 2008; em 2009, o Primeiro Prémio Construmat in Edificação; a "Medalha de Oro Giancarlo Ius", atribuída pela UIA, o Prémio García Mercadal atribuído pelo Colégio de Arquitetos de Aragão (COA) e o Prémio de Arquitetura Espanhola pelo Conselho Superior dos Colégios de Arquitetos de Espanha (CSCAE), bem como em 2010 o Prémio Green Good Design atribuído pelo Chicago Athenaeum. O Museu Arqueológico de Vitória recebeu em 2010 o Prémio Copper em Arquitetura, o Primeiro Prémio de Arquitetura COAVN na categoria de Edificação de Dotação e o International Architecture Award 2010. O Centro Municipal de Exposições e Congressos de Ávila ganhou o Prémio Internacional de Arquitetura em 2011.
Em dezembro deste mesmo ano, Francisco Mangado foi nomeado RIBA International Fellowship, um reconhecimento concedido pelo Royal Institute of British Architects (RIBA) a profissionais não britânicos pela sua particular contribuição para o campo da arquitecura.
Tema: 'SENTIDOS'
Louis I. Kahn diz: "Um homem com um livro vai em direção à luz. Así comienza una biblioteca".
Definir um espaço de três mil metros cúbicos para a leitura, a partir da perceção.
Existem tantas perceções quanto olhares.
"O que o olhar faz é inventar possibilidades percetivas nas propriedades reais do estímulo. Tente o leitor olhar para uma palavra sem a ler. As letras são linhas, mas o olhar inteligente não quer descansar sobre elas, e vai além delas. Não vê: lê. E esta perceção elaborada é inevitável. J.A. Marina
E Kahn também diz: "O edifício em questão parte de um homem que quer ler um livro".
A visita arquitetónica à cidade de Pamplona realizou-se na sexta-feira, 27 de outubro de 2005. Contou-se com a colaboração do arquiteto Patxi Mangado como guia.
