We are living in a post-ecological era in which, nature, as a distinct archetype of the human being no longer exists. An era known as the Anthropocene, in which global warming commonly known as climate change, is for many, the most emblematic crisis. A moment therefore, of personal and global responsibility, in which action is necessary. A time to devise strategic responses, which from the combination of planning and action will enable the development of research, at the same time catalyzing cultural and physical processes aimed at resilience. 

In this global context, the thesis questions the global treatment of coasts, its planning, management and design. It defends the necessary adaptation to climate change must come parallel to the radical during of the conceptual frame in which it has been globally developed in the last centuries through planning and projects. This metamorphosis of the coast is reclaimed in the thesis by the elaboration of a set of proposals which confronts what has been carried out until now, the answer to the change of conditions that we hoped, within the uncertain frame of climate change. 

It is not the main objective of the thesis to exercise criticism, but it is useful to develop a set of conceptual and design responses from which to reformulate the relationship of the expansion of the human habitat with a dynamic coast and its 

inherent hazards related to the uncertain climate change context. This is carried out through a set of representative study cases in which the German sociologist, Ulrich Beck, denominates the metamorphosis of the risk. For him, it is not only about contemplating the negative consequences brought about by the new global economic and ecological conditions, but on the contrary, to take advantage of unexpected, but potentially positive and emancipatory consequences of the catastrophes. This means that we can experience an enlightenment of new orders, structures and relations that Beck encourages us to analyze as if they were the origins of future structures and typologies. 

Following this, a deep analysis of the situtation was proposed by the institutions, planners and designers to the floods brought by the Hurricane Katrina at the end of August of 2005 in the coasts of Louisiana, Mississippi and Alabama and by the hurricane Sandy at the end of October of 2012 in the coast of New York and New Jersey. From this understanding, the thesis formulates a typological and technological catalogue of strategies with which to approach the metamorphosis of the coast.

A free coast concerning the metaphysical concept of a static nature which must be protected, or that on the contrary can be controlled, which opens the door to the synthetic ecology of the design of resilient coastal landscapes. 

Nos encontramos en una era post ecológica en que la naturaleza como arquetipo separado de lo humano ya no existe. Una era conocida como `Antropoceno´, en la cual el calentamiento global, comúnmente conocido como cambio climático, es para muchos su crisis más emblemática. Un momento, por lo tanto, de responsabilidad personal y global, en el que la acción se hace necesaria. Un tiempo en el que idear respuestas estratégicas, que desde la combinación de la planificación y la acción posibiliten el desarrollo de la investigación y que catalicen procesos culturales y físicos encaminados a la resiliencia. 

En ese contexto global, la tesis cuestiona el tratamiento de las costas, su planificación, gestión y diseño. Defiende que su necesaria adaptación al cambio climático, debe venir de la mano de un cambio radical del marco conceptual en el que se ha desarrollado globalmente su transformación a través de planes y proyectos en los últimos siglos. Esta metamorfosis de la costa, se reclama en la tesis mediante la elaboración de un conjunto de proposiciones que confrontan los modelos actuales con otros nuevos, como respuesta al cambio de condiciones que esperamos, dentro del marco incierto del cambio climático. 

Pero el objetivo principal de la tesis no es la crítica, sino que su utilidad consiste en elaborar un conjunto de propuestas conceptuales y de diseño desde las que reformular la relación del desarrollo del hábitat humano con las dinámicas litorales y los peligros inherentes del cambio climático. Esto se lleva a cabo a través de un conjunto de casos de estudio representativos de lo que el sociólogo alemán Ulrich Beck denomina la metamorfosis del riesgo. Para él, no se trata de contemplar las consecuencias negativas que nos traen las nuevas condiciones económicas y ecológicas globales sino, por el contrario, aprovechar las consecuencias imprevistas, pero potencialmente positivas y emancipatorias de las catástrofes. Esto significa también que vivimos un momento de alumbramiento de nuevos órdenes, estructuras y relaciones, que Beck nos alienta a analizar como si fueran el germen de futuras estructuras y tipologías. 

Para ello se estudia en profundidad la respuesta de las instituciones, los planificadores y los proyectistas a las inundaciones provocadas por el huracán Katrina a finales de agosto de 2005 en las costas de Luisiana, Mississippi y Alabama y por el huracán Sandy a finales de octubre de 2012 en la costa de Nueva York y Nueva Jersey. A partir de su comprensión, se formula un abanico tipológico y tecnológico de herramientas con el que abordar la metamorfosis de la costa. 

Una costa libre del concepto metafísico de una naturaleza estática a la que hay que proteger, o que por el contrario se puede controlar, abriendo la puerta a la ecología sintética del diseño de paisajes costeros resilientes. 

Encontramo-nos numa era pós-ecológica em que a natureza como arquétipo separado do humano já não existe. Uma era conhecida como `Antropoceno´, na qual o aquecimento global, comumente conhecido como mudança climática, é para muitos sua crise mais emblemática. Um momento, portanto, de responsabilidade pessoal e global, em que a acção se torna necessária.Um tempo em que conceber respostas estratégicas, que desde a combinação do planejamento e da ação possibilitem o desenvolvimento da pesquisa e que catalizem processos culturais e físicos destinados à resiliência.

Nesse contexto global, a tese questiona o tratamento das costas, seu planejamento, gestão e design. Defende que a sua necessária adaptação às alterações climáticas deve vir a par de uma mudança radical do quadro conceptual em que se desenvolveu globalmente a sua transformação através de planos e projectos nos últimos séculos. Esta metamorfose da costa, é reivindicada na tese mediante a elaboração de um conjunto de proposições que confrontam os modelos atuais com outros novos, como resposta à mudança de condições que esperamos, no contexto incerto das alterações climáticas.

Mas o objetivo principal da tese não é a crítica, mas sua utilidade consiste em elaborar um conjunto de propostas conceituais e de design a partir das quais reformular a relação do desenvolvimento do habitat humano com as dinâmicas litorais e os perigos inerentes da mudança climática. Isto é realizado através de um conjunto de casos de estudo representativos do que o sociólogo alemão Ulrich Beck denomina a metamorfose do risco. Para ele, não se trata de contemplar as consequências negativas que nos trazem as novas condições econômicas e ecológicas globais, mas, pelo contrário, aproveitar as consequências imprevistas, mas potencialmente positivas e emancipatórias de catástrofes. Isto significa também que vivemos um momento de nascimento de novas ordens, estruturas e relações, que Beck nos encoraja a analisar como se fossem o germe de futuras estruturas e tipologias.

Para isso estuda-se em profundidade a resposta das instituições, dos planificadores e dos projetistas às inundações provocadas pelo furacão Katrina no final de agosto de 2005 nas costas da Louisiana, Mississippi e Alabama e pelo furacão Sandy no final de outubro de 2012 na costa de Nova York e Nova Jersey. A partir de sua compreensão, formula-se um leque tipológico e tecnológico de ferramentas para abordar a metamorfose da costa.

Uma costa livre do conceito metafísico de uma natureza estática a que se deve proteger, ou que pelo contrário se pode controlar, abrindo a porta à ecologia sintética do desenho de paisagens costeiras resilientes.