Arquiteto pela Escola Superior de Arquitetura de Madrid em 1974. Foi professor convidado nos Politécnicos de Zurique e Lausanne, nas Universidades de Harvard, Cornell e Columbia e na Escola de Arquitetura de Pamplona. Desde 2004, é professor honorário na Universidade de Sevilha e detém a Cátedra Branca na Escola de Arquitetura. Juntamente com Antonio Cruz, iniciou a sua atividade profissional em 1971. Alguns dos seus projetos e obras mais famosos: Ampliação do Rijksmuseum em Amesterdão, o Pavilhão de Espanha na Expo Hannover 2000, o Estádio de la Cartuja em Sevilha, a ampliação da Estação de Caminho de Ferro SBB em Basileia, a Biblioteca Pública em Sevilha, o Estádio Comunidade de Madrid, a Estação de Autocarros em Huelva, a Estação de Caminho de Ferro de Santa Justa em Sevilha e o Edifício de Habitações na Calle Doña María Coronel, também em Sevilha.
Antonio Cruz e Antonio Ortiz receberam o Prémio Nacional de Arquitetura Espanhola, entre outros, o Prémio da Cidade de Sevilha, o Prémio da Cidade de Madrid, o Brunel 92 International Award, o Prémio Construmat e o Prémio da Fundação C.E.O.E.; foram finalistas em duas ocasiões para o Prémio Mies van der Rohe. Entre os últimos reconhecimentos, o Prémio de Arquitetura da Andaluzia 2008, para a Estação de Caminho de Ferro de Basileia. Em 1997 receberam a Medalha de Ouro da Andaluzia pela sua trajetória profissional.
O trabalho de Cruz e Ortiz foi amplamente publicado nas principais publicações especializadas e várias publicações monográficas foram editadas sobre o seu trabalho (Tanais Ediciones, Princeton Architectural Press, Birkhäuser, A&V e Gustavo Gili). Foram também realizadas exposições sobre o seu trabalho em Zurique (E.T.H.), em Berna (Amthaus), em Lausanne (EPFL), em Bolzano (Ordine degli Architetti), em Boston (Harvard, Graduate School of Design), em Berlim (Aedes East Gallery), e em Sevilha e Granada (Junta da Andaluzia).
FUENSANTA NIETO e ENRIQUE SOBEJANO são Arquitetos licenciados pela Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid e pela Universidade de Colúmbia de Nova Iorque, EUA. São professores de projeto na Escola de Arquitetura da Universidade Europeia de Madrid (UEM) e da Universität der Künste de Berlin (UdK), respetivamente, e sócios fundadores da Nieto Sobejano Arquitectos, S.L.
Foram conferencistas e/ou professores convidados em várias universidades e instituições em Espanha e no estrangeiro.
Foram diretores da Revista ARQUITECTURA do Colégio Oficial de Arquitetos de Madrid, (1986-91). As suas obras e projetos foram publicados em diversas publicações espanholas e internacionais, e fizeram parte de diferentes exposições.
PRÉMIOS A OBRA CONSTRUIDA
• Prêmio Aga Khan de Arquitetura. Sede Institucional Madinat al Zahra. Córdoba. 2010
• Prémio ECOLA 2010. Ampliação do Museu de Moritzburg
• Prémio Via de Arquitetura para Excelência em Arquitetura Nacional e Internacional
• Prémio Alemão de Estrutura de Aço 2010 Ampliação Museu de Moritzburg
• Prémio Nike da BDA (Bundes Deutscher Architekten). Ampliação Museu de Moritzburg. 2010
• The International Architecture Award. The Chicago Athenaeum, Museum of Architecture and Design. 2009
Ampliação do Museu de Moritzburg, Sede Institucional Madinat al Zahra, Córdoba e Palacio de Congresos de Aragón. Expo 2008.
• Prémio Nacional de Conservação e Restauro de Bens Culturais. Museo Nac. Escultura Valladolid. 2007
• Prémio de Arquitetura dos sócios de Arquinfad. Barcelona. Museu Nacional de Escultura de Valladolid. 2007
• Prémio de Arquitetura e Urbanismo Câmara Municipal de Madrid. “Escritórios e habitações na C/ Talavera, 4”. 2006
• Prémio de Arquitetura Câmara Municipal de Madrid 2000 “Edificio 18 VPO C/Sicilia”
Tema: 'Acaso e necessidade'
A arquitetura é sempre o resultado de uma interpretação de circunstâncias múltiplas, aparentemente sem ligação. Somos constantemente obrigados a trabalhar dentro de limites, sejam eles necessários ou aleatórios, que tornam possível que eventos dispersos e arbitrários exijam apenas uma ideia para os explicar. O objetivo do trabalho é desenvolver um projeto de pequena dimensão, mas complexo nas suas limitações, experimentando o conceito de habitação como resultado das condições específicas do local escolhido e de um programa funcional duplo definido ao acaso.,
Os limites a respeitar são os seguintes:
1. Um solar em Berlim, entre geminadas, profundo e estreito, 5,00 m de largura e 30 m de longitude, localizado entre uma rua e um pátio interior de bairro.
2. Um programa de duas habitações independentes uma da outra que cada participante projetará escolhendo dois dos seguintes utilizadores:
- Uma pessoa com deficiência visual que vive sozinho e toca piano
- Um casal mais velho com um cão e uma criança que vive no estrangeiro
- Um romancista solteiro com uma grande biblioteca que gosta muito de cozinhar
- Uma família com duas crianças e uma avó que muitas vezes fica em casa
- Quatro estudantes Erasmus de Arquitetura, Economia, Música e Matemática
- Um especialista informático que trabalha em casa com o seu próprio espaço de ginásio
3. A superfície de cada uma das duas casas pode variar entre 75 e 150 m2, em função do programa escolhido
4. O acesso público ao pátio do bairro deve ser respeitado, permitindo a passagem pedonal atualmente em utilização.
5. O arco existente pode ser eliminado, se assim considerado.
Apenas o Lema será claramente indicado em todos os documentos.
A decisão do júri será inapelável.
As propostas enviadas por qualquer meio que não seja a Internet ou recebidas após o fecho da convocatória não serão aceitas.
A apresentação deve ser individual. Para garantir o anonimato do participante perante o júri, os ficheiros enviados devem omitir dados pessoais.
A Fundação reserva-se o direito de reproduzir e/ou exibir a totalidade ou parte das propostas fornecidas ao concurso.
