V Congresso Internacional de Arquitetura 2018: Menos arquitetura, mais cidade
PAMPLONA, PALACIO BALUARTE | 13-14 JUNHO, 2018
Os quatro congressos internacionais realizados pela Fundação Arquitectura y Sociedad, com os slogans 'Mais por menos' (2010), 'O comum' (2012), 'Arquitetura necessária' (2014) e 'Mudança climática' (2016), reuniram mais de cinquenta arquitetos, historiadores e críticos dos cinco continentes no Palácio Baluarte de Pamplona, para promover os vínculos entre a arquitetura e a esfera social, o desenvolvimento sustentável e o uso racional dos recursos materiais e energéticos. Reunindo grandes figuras da disciplina - incluindo dez vencedores do Prémio Pritzker - juntamente com arquitetos emergentes e destacados representantes do mundo académico, os congressos propuseram-se enfrentar a crise através da austeridade e da solidariedade. O primeiro deles foi inaugurado pelos então príncipes Felipe e Letizia, e o quarto foi inaugurado pelos agora monarcas.
A arquitetura e os arquitetos foram os protagonistas nos quatro congressos realizados até agora. Com o quinto, foi iniciado um novo ciclo centrado na cidade, daí o título "Menos arquitetura, mais cidade". A sessão inaugural será dirigida por escritores que examinarão a cidade como um âmbito de liberdade, introduzindo os dilemas do governo municipal que são o foco da segunda sessão, confiada a presidentes dos municípios de grandes cidades, encerrando este primeiro dia com uma sessão que confrontará as visões urbanas de um fotógrafo e um arquiteto.
O segundo dia do congresso será aberto com uma sessão na qual arquitetas em exercício apresentarão o seu trabalho desde uma ótica urbana, a ser seguida por destacadas figuras da teoria e crítica que prestaram atenção, no seu trabalho, à ecologia política da cidade, encerrando o evento com uma reflexão sobre a mobilidade sustentável e o futuro da cidade, que será abordada por protagonistas da transformação urbana contemporânea.
[ Escrito de Luis Fernández-Galiano ]
A visualização deste audiovisual em arquia/filmoteca é possível graças à colaboração e autorização da Fundação Arquitetura e Sociedade
