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  • Klangkörperbau

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Título: Klangkörperbau
Subtitulo: Resonancias Narrativas de lo efímero en Peter Zumthor
Fecha lectura: 01/07/2020
Director de la Tesis: María José Aranguren López, Alberto Martinez Castillo
Tribunal: D. José González Gallegos, Da. Emilia Hernández Pezzi, D. Antón García-Abril Ruiz ,D. Juan Domingo Santos, D. Luis Pancorbo Crespo
Centro: E.T.S. A - Madrid - UPM
Repositorio universitario: ver tesis
  • Abstract en Castellano
  • Sin haber estado nunca allí, he recorrido en numerosas ocasiones el Klangkörper durante los últimos años. Su condición efímera, obsolescencia programada, no ha impedido que haya permanecido en la memoria de la arquitectura, evitando su olvido. Fue un instante, y a la vez se ha convertido en un recuerdo permanente.

     

    El ideal de representación fragmentada del mundo surgió en un contexto histórico especifico; vinculado a la hegemonía tecnológica. A finales de los años 80 dos Alemanias, bipolares ideológicamente, se enfrentaron al reto de acoger la primera Exposición Universal en suelo teutón. Una ciudad anónima debía ser la anfitriona; Hannover fue la elegida. El lema propuesto para el cambio de milenio fue Hombre-Naturaleza-Técnica; origen de un nuevo mundo.

     

    La propuesta ganadora para el pabellón helvético, Batterie, paradójicamente no fue un contenedor en el cual se desarrollaba una exposición, sino que la arquitectura misma era la exposición. No era un soporte de contenidos replicado numerosas veces en este tipo de muestras, sino que brotó de las obsesiones de Zumthor. Un paradigmático silencio introvertido, antítesis del pabellón holandés. Un déjà vu arquitectónico con acordes reconocibles en sí mismo; y de otras melodías afines como el Pabellón Sonsbeek de Aldo van Eyck. 

     

    A través de un proceso evolutivo, la célula madre se transformó en un sistema, el Klangkörperbau. Un tapiz cuya forma se asemeja a un laberinto; supuestamente caótico, extremadamente exhaustivo. Una arquitectura aparentemente reconocible, pero enormemente desconocida. Célebre como secadero de madera, apilamiento como sistema formal y constructivo; inédito como abstracción concreta del bosque. La re-construcción capa por capa como mecanismo para el descubrimiento de sus secretos; de sus meticulosos detalles.

     

    El Klangkörper fue un condensador dinámico, tanto a nivel espacial como sensorial. Una polifonía de y para los sentidos, que seduce al usuario mediante cualidades táctiles, sonoras, gustativas olfativas y visuales. Mediante efectos de claroscuros, recurrentes en la obra de Zumthor, convierte el espacio del pabellón en una escenografía espacial. De la oscuridad a la luz, de la luz a la penumbra; filtrándose entre las pilas, desdibujando los contornos, modificando las geometrías, acentuando tonalidades, creando un espacio en movimiento constante. Junto al ritmo poético de las percepciones errantes, un paisaje sonoro, un instrumento musical transitable, una caja de resonancia.

     

    Una y otra vez transito el laberinto como lugar de inspiración, descubrimiento e investigación. Una aventura donde perderse, donde no hay principio, ni final.

  • Abstract en Inglés
  • Without having had the chance to visit in person, I have been guided through the Klangkörper many times over the past few years. Its ephemeral condition, its programmed obsolescence, has not prevented the Swiss pavilion from remaining in the memory of architecture and, avoiding its fall into oblivion. Only existent for instant in the year 2000, it still has become permanent memory.

     

    The idea of a fragmented representation of the world emerged during a specific historical context linked to technological hegemony. At the end of the 1980s, two ideologically bipolar Germanies faced the challenge of hosting the first Universal Exhibition on Teutonic soil. A nonfamous midsize city, in then West Germany, was chosen to be its host: Hanover. The motto proposed for the edition of the millennium change was: Mankind - Nature - Technology – Origin of a New World.

     

    The winning proposal for the Swiss pavilion, Batterie, was paradoxically not a container in which to hold an exhibition, but the architecture itself became the exhibition. It was not a supporting structure for content as found at many other iterations of this type of exposition. The project sprang from Zumthor's obsessions. The space emanates a sense of paradigmatic introverted silence, an antithesis of the Dutch pavilion. An architectural déjà vu with recognizable chords in itself; and of other similar melodies such as Aldo van Eyck's Sonsbeek Pavilion. 

     

    Through an evolutionary process, the stem cell was transformed into a system, the Klangkörperbau. A tapestry whose shape resembles that of a labyrinth; supposedly chaotic, extremely comprehensive. A seemingly recognizable, but hugely unknown architecture. Familiar as a stack of drying wood, which may have inspired the formal and constructive system; unprecedented as an abstract forest translated into built form. The re-construction method, layer by layer, is used as a mechanism for the discovery of its secrets of its meticulous details.

     

    The Klangkörper was a dynamic condenser, both spatially and sensorially. A polyphony of and for the senses, which seduces the user by means of tactile, sound, olfactory and visual qualities. By means of a light-dark contrast, a recurrent theme in Zumthor's work, the space of the pavilion is turned into a spatial scenography. From darkness to light, from light to penumbra, light filtering through the stacks, blurring contours, modifying geometries, accentuating tonalities - a space in constant movement is being created, together with the poetic rhythm of wandering perceptions. A soundscape, a passable musical instrument, a sounding box emerges.

     

    Again and again, I traverse this labyrinth as a space of inspiration, discovery and research – like an invitation to an adventure, in which to get lost, which has no beginning, no end.

  • Abstract en Portugués
  • Sem nunca lá ter estado, visitei o Klangkörper em numerosas ocasiões ao longo dos últimos anos. A sua condição efémera, obsolescência programada, não a impediu de permanecer na memória da arquitectura, evitando o seu esquecimento. Foi um instante e, ao mesmo tempo, tornou-se uma memória permanente.

     

    O ideal duma representação fragmentada do mundo emergiu num contexto histórico específico, ligado à hegemonia tecnológica. No final dos anos 80, duas Alemanhas ideologicamente bipolares enfrentaram o desafio de acolher a primeira Exposição Mundial em solo teutónico. Uma cidade anónima deveria ser o anfitrião; Hannover foi escolhida. O lema proposto para a viragem do milénio foi Homem-Natureza-Tecnologia; origem de um novo mundo.

     

    A proposta vencedora para o pavilhão suíço, Batterie, paradoxalmente não era um contentor no qual se realizava uma exposição, mas a própria arquitectura era a exposição. Não foi um suporte para conteúdos replicados inúmeras vezes neste tipo de exposição. O projecto nasceu das obsessões de Zumthor. Um silêncio introvertido paradigmático, antítese do pavilhão holandês. Um déjà vu arquitectónico com acordes reconhecíveis em si mesmo; e de outras melodias relacionadas tais como o Pavilhão Sonsbeek de Aldo van Eyck. 

     

    Através de um processo evolutivo, a célula estaminal foi transformada num sistema, o Klangkörperbau. Uma tapeçaria cuja forma se assemelha a um labirinto; supostamente caótica, extremamente exaustiva. Uma arquitectura aparentemente reconhecível, mas largamente desconhecida. Famoso como um secador de madeira, empilhamento como um sistema formal e construtivo; inédito como uma abstracção concreta da floresta. A reconstrução camada por camada como mecanismo para a descoberta dos seus segredos; dos seus detalhes meticulosos.

     

    O Klangkörper era um condensador dinâmico, tanto espacialmente como sensorialmente. Uma polifonia de e para os sentidos, que seduz o utilizador através de qualidades tácteis, sonoras, gustativas, olfactivas e visuais. Através da luz e da escuridão, recorrentes na obra de Zumthor, ele transforma o espaço do pavilhão numa cenografia espacial. Da escuridão à luz, da luz à penumbra; filtrar entre as pilhas, esbater os contornos, modificar as geometrias, acentuar as tonalidades, criar um espaço em constante movimento. Juntamente com o ritmo poético das percepções errantes. Uma paisagem sonora, um instrumento musical transitável, uma caixa de ressonância.

     

    Uma e outra vez passo pelo labirinto como um lugar de inspiração, descoberta e investigação. Uma aventura onde se perder, onde não há começo, nem fim.

Participaciones

XIII concurso bienal (ver ficha histórico)

Franca Alexandra Sonntag

Arquitecto
E.T.S. A - Madrid - UPM
MADRID | ESPAÑA