Utilizamos cookies y tecnologías similares propias y de terceros, de sesión o persistentes, para hacer funcionar de manera segura nuestra plataforma y personalizar su contenido. Igualmente, utilizamos cookies para medir y obtener datos de la navegación que realizas y para ajustar la publicidad a tus gustos y preferencias. Puedes modificar tus opciones de consentimiento en cualquier momento visitando nuestra Política de Cookies y obtener más información haciendo clic aquí.
Em fevereiro de 1992 um grupo de amigos formado por Enric e Benedetta Tagliabue, Elías Torres, Mogens Krustrup, Jesús Menéndez, Thomas e Helke Bayrle, Götze Stockmann e Valerio Ferrari viajou para a Índia.
No centro da viagem estava a visita à arquitetura de Le Corbusier, em Chandigarh e Ahmedabad e as obras de Louis Kahn.
Alguns dos viajantes levavam consigo lápis e papel, com um olhar para tudo o que os atraía.
Enric Miralles encheu, com a sua caneta de tinta permanente azul, cinco cadernos de desenho, de capa dura, com 15 x 10,5 cm, produzidos pela Glasgow School of Art, que eram os que habitualmente utilizava.
Elías Torres encheu, com uma caneta preta e até a fazê-la “rebentar pelas costuras”, um caderno de rascunho com 21,5 x 14 cm.
Em muitas ocasiões, Enric e Elías desenhavam o mesmo motivo, lado a lado. Além disso, Enric tirava fotografias que, mais tarde, utilizaria como peças das suas montagens panorâmicas.
São mostradas nesta exposição as reproduções de alguns destes desenhos e fotografias, que acompanha a edição pela Fundação Caixa de Arquitectos do DVD Le Corbusier na Índia. Ahmedabad e o Capitolio de Chandigarh reúnem os dois documentários produzidos e dirigidos por Manu Rewal.
O olhar de Enric Miralles e Elías Torres converte diretamente a paisagem e os objetos em arquitectura e não há nada mais promissor do que advertir a capacidade inesgotável de um mesmo motivo por se converter em arquiteturas tão diversas como aquelas com que ambos nos presentearam no seu trabalho profissional.