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Área Profissional / Convocatórias

Bolsas 2019

Cerimónia de entrega

La jornada de celebración de la entrega de Becas 2018 tuvo lugar el jueves día 18 de octubre en el auditorio de La Casa del Lector en Matadero Madrid en el marco de la celebración del VI Festival arquia/próxima Madrid 2018: Prácticas Relevantes. Participaron en el evento el arquitecto Eduardo Souto de Moura, jurado del concurso de Becas 2018 con la conferencia titulada ‘Proyectos recientes’, y el arquitecto João Luís Carrilho da Graça con la presentación del tema del concurso 2019 titulado ‘Segunda mano: una casa discreta’.
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Conferência Júri 2019

JOÃO LUÍS CARRILHO DA GRAÇA

João Luís Carrilho da Graça nasceu em Portugal em 1952, arquiteto desde 1977.

Prémios e distinções: Prémio da Associação Internacional dos Críticos de Arte (1992), Prémio Secil de Arquitetura, Portugal (1994), Prémio Valmor, Portugal (1998, 2008, 2010), Prémio FAD, Espanha (1999), Ordem de Mérito da República Portuguesa (1999), Prémio Internacional da Bienal da Luz - Luzboa (2004), Prémio Pessoa, Portugal (2008), Prémio Piranesi - Prix de Rome (2010), Ordem das Artes e Cartas da República Francesa - Chevalier (2010), Medalha da Academia de Arquitetura, Paris (2012); Prémio Internacional de Arquitetura Sagrada - Frate - Sole (2012), Prémio Bienal Ibero-Americano de Arquitetura e Urbanismo (2012), International Fellowship do Instituto Real de Arquitetos Britânicos (2015), Membro Honorário da Ordem dos Arquitetos, Portugal (2015), Prémio Internacional Bienal de Arquitetura de Buenos Aires (2018), Prémio Leon Battista Alberti do Politecnico di Milano, Campus de Mantova, Itália (2018), Prémio arpaFil, Guadalajara, México (2018).

Seleccionado para o Prémio Europeu de Arquitetura Mies Van der Rohe em várias ocasiões.

Participou na representação oficial de Portugal nas Bienais de Arquitectura de 12, 13 e 16 de Veneza e na exposição central da 15ª Bienal.

Professor na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa entre 1977 e 1992 e posteriormente entre 2014 e 2019; na Universidade Autónoma de Lisboa entre 2001 e 2010; na Universidade de Évora entre 2005 e 2013; na Universidade de Navarra entre 2005 e 2015; na Cornell University, Nova Iorque, em 2015. Atualmente, é professor na Cátedra Unesco Leon

Battista Alberti do Campus de Mantova do Politécnico de Milão.

Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.

Apresentação tema concurso 2020

ANUPAMA KUNDOOO

Anupama Kundoo é uma arquiteta reconhecida internacionalmente, cujo trabalho experimental sobre os materiais e o impacto no ambiente é reconhecido internacionalmente. É uma das expoentes mais destacadas de uma nova geração de arquitetos de países periféricos preocupados com soluções que melhorem o habitat da maioria e não das minorias.

Ela fundou o seu estúdio em 1990 em Auroville, Índia. O seu trabalho tem-se centrado, desde o seu início, na investigação de materiais e experimentação para produzir uma arquitetura com baixo impacto ambiental e adequada ao contexto sócio económico. Uma abordagem inovadora para a arquitetura, que se baseia numa investigação e experimentação intensivas no desenvolvimento de tecnologias de construção e na integração de soluções de eficiência energética e hídrica em protótipos de edifícios que sejam amigos do ambiente e da economia social.

Tema Concurso 2020

31-35 rue Saint-Ambroise, Roger Anger, Paris © Aurovici Sercomanens

Repensar os sistemas de fachada para os futuros edifícios residenciais em altura

Num contexto de urbanização sem precedentes, a arquitetura contemporânea exige plantas compactas que limitem o impacto da cidade nos seus arredores. Isto gerou uma profusão de edifícios em altura que não são alheios ao uso residencial. Dado o risco de abandono da escala humana nesta habitação de alta densidade, onde a repetição monótona de apartamentos empilhados uns sobre os outros sem critério vertebral é geralmente acompanhada por técnicas industrializadas como muros cortina e peles monolíticas homogéneas, este concurso explora a fachada como elemento-chave da inovação, encarnando a nova face de um urbanismo antropocêntrico e integrador, sustentável do ponto de vista ambiental, social e económico.

A fachada de um edifício é um elemento arquitetónico fundamental que estabelece uma transição entre o interior e o exterior, entre a privacidade do indivíduo e o espaço coletivo da cidade, entre as condições ambientais manipuláveis e um clima em mudança ao longo das estações, cuja incidência pode ser controlada através de coberturas ou dispositivos de proteção solar. Mas a "pele" do edifício também poderia ser um volume mais espessura, um espaço habitável de transição ao estilo das varandas e galerias de outrora, mas atualizado. A sua materialidade poderia incorporar novos aspetos, como a crescente preocupação com o efeito dos edifícios no ambiente, a geração de resíduos ou os materiais de baixo consumo energético. Poderia também ser um elemento vivo capaz de evoluir ao longo do tempo, conforme a transformação da cidade o exija. E não deveria esquecer a porosidade necessária para que aquele organismo que aloja pudesse trocar ar com o exterior. As fachadas do futuro deveriam aproveitar o seu potencial para captar energia solar ou água pluvial, para facilitar o contacto com a natureza através de hortas urbanas. A repetição de unidades residenciais nos edifícios altos, que poderia levar à monotonia e à diluição da identidade do indivíduo no coletivo, apresenta-nos um novo desafio que devemos enfrentar com ferramentas que antecipem o futuro da fachada residencial, como a expressão artística e intelectual baseada nas suas condições formais ou a interiorização de aspetos relacionados com a perceção e escala humanas. Este futuro, que se reflete no rosto do habitat construído, está em sintonia com os valores sociais emergentes: a preocupação com os problemas sociais, a escala humana e a expressão individual em relação à identidade, a imagem do indivíduo e o lugar que ocupa na sociedade ou as decisões materiais e tecnológicas que sustentam as definições espaciais das lacunas da arquitetura.

Através de um equilíbrio entre os complexos fatores condicionantes definidos que conduzem a uma solução sintética, que englobe todos estes aspetos, é necessária uma proposta de fachada inovadora para esta tipologia de habitação coletiva em altura. A fachada é concebida como o limite entre o construído e o não construído, como um vislumbre da imagem da cidade do futuro. A proposta irá detalhar uma área de quatro alturas e quatro divisões por altura, extraída de um esquema mais amplo, elaborado pelo participante. As considerações sobre o tamanho e altura dos espaços interiores, assim como as condições climáticas, serão deixadas à eleição dos participantes, embora devem ser refletidas na proposta.

Visita arquitetónica

A visita arquitetónica realizou-se na sexta-feira, 25 de outubro de 2019, na cidade de Madrid.
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